terça-feira, 6 de outubro de 2015

Walkers?

Quando me falaram pela primeira vez na série Walking Dead a minha resposta quase imediata foi "não vou ver isso...".
Mas eu tenho um problema. no que diz respeito a entretenimento televisivo se todos falam em algo, gosto de ir "cuscar". Quase sempre isto acontece (excepto com programas televisivos que me recuso determinantemente a ver).
E foi assim que há uns largos meses atrás me agarrei com unhas e dentes aos Zombies que arrancam pernas, braços e cabeças. ...Ao fantástico mundo apocalíptico, sem sentido, mas onde vemos mais uma vez que os maiores perigos da humanidade são os próprios homens.

É isso que me chama a atenção na série. É ver que a humanidade é e será sempre traiçoeira com ela própria. É perceber que numa situação de caos, perigo absoluto, nem com outros iguais a nós podemos contar. É saber que zombies não existem, mas que tudo o resto que é retratado é bem real e está mesmo ao nosso lado.





No sábado ao visitar o meu avô, passei por novos vizinhos dele, na sacada do prédio. Como é habitual disse "boa tarde" e esbocei um sorriso... Resposta... nem ouvi-la! E atenção que estamos a falar de um casal na casa dos 40 anos normalíssimo. Fiquei abismada com tanta má educação. E depois lembrei-me dos assassinos, dos pedófilos, dos assaltantes e raptores... Há de facto muita gente má no mundo. O facto de não me responderem a uma "bom dia" não devia ser um espanto, mas para mim ainda o é. Não faz parte da minha educação ser mal educada com ninguém. Não faz parte de mim sequer ser má apenas por ser...

Todos os nossos problemas fossem as séries de zombies que arrancam cabeças e esventram virtualmente seres humanos, e estamos todos muito melhor...

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