quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Quase 20 anos depois...

Terça-feira dia 4 de novembro.
São 8 da noite, corremos para um McDonalds qualquer, e esperamos que não chova.
Comemos e andamos em direção ao Coliseu. As portas estão abertas, há gente cá fora, há gente que entra... Entramos.
Faltam 20 minutos, às 9 da noite entram os Oso Leone, não me impressionaram, mas o P sei que gostou. Sons minimalistas, com um tom meio depressivo... São espanhóis mas cantam em inglês.
Talvez pela minha ansiedade, ou pelo grupo que estava ao meu lado e não se calou um único minuto, não consegui absorver muito dos Oso Leone.
 
Às 9.30 o mini concerto acaba e começa a troca de instrumentos no palco, meia hora depois e eis que sobem ao palco os Placebo. Não sei há quantos anos ouço Placebo, não me lembro quando os ouvi a primeira vez sequer. Sei que foi o Black Market Music o primeiro álbum que comprei deles. Os Placebo têm em mim um efeito de catarse, de limpeza, de deitar cá para fora o que não devia ser ter entrado.
Com alguma tristeza minha, tocaram hits mais recentes, e por isso em algumas músicas mantive-me quase calada. Ainda assim, adorei! Gostei da interação com o público, dos olhares e sorriso do Brian Molko (que fazem parte do espetáculo, mas que me pareceram sinceram).
Gostei da pausa que vez, de quase 1 minuto, no final de uma das músicas... parou, olhou o público de um lado para o outro lentamente... sorriu, e acabou a música. Delicioso! =D
 
Descobri que as botas "fake" da tropa não são assim tão confortáveis como as minhas velinhas botas da tropa... Mas o melhor de tudo... voltei a lembrar-me porque é tão bom ouvir Placebo!
 
 
 

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